terça-feira, 27 de agosto de 2013

Anatomia - Resumo do osso occipital

Osso occipital:

Tem um contorno trapezóide e conformação semelhante a uma taça.
É um osso ímpar e irregular.
  • Forame magno: dá passagem á medula oblonga e suas membranas, aos nervos acessórios,ás artérias vertebrais, ás artérias espinhais anteriores e posteriores, à membrana tectória e aos ligamentos alares.
  • Escama do occipital
  • Protuberância occipital externa
  • Linha nucal suprema: onde se insere a gálea aponeurótica
  • Linha nucal superior
  • Linha nucal mediana: onde se insere o ligamento da nuca
  • Linha nucal inferior
Os músculos que se inserem na face externa da escama: origem do occipital e do trapézio, a inserção do esternocleidomastoideo, esplênio da cabeça, semi-espinhal da cabeça, oblíquo superior da cabeça e os retos posteriores maior e menor da cabeça.
  • Eminência cruciforme : Fossas superiores -> lobos occipitais do cérebro 
                                           Fossas inferiores -> hemisférios do  cerebelo


    Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

    • Protuberância occipital interna
    • Sulco do seio trnasverso
    • Sulco do seio sagital superior
    • Crista occipital interna
    • Confluência dos seios
    • Côndilos
    • Canal do hipoglosso: saída do nervo hipoglosso e entrada de um ramo meníngeo da artéria faríngea ascendente
    • Fossa condilar
    • Canal condilar: passa uma veia emissária condilar
    • Processo jugular
    • Incisura jugular
    • Tubérculo jugular
    • Porção basilar
    • Porção escamosa
    • Tubérculo faríngeo: se insere a rafe fibrosa da faringe
    • Sutura lambdóide: une os parietais com o occipital
    • Sutura occipitomastóidea: une o temporal e o occipital
    • Protuberância occipital interna
    • Clivo
    • Tubérculos faríngeos
    • Processo jugular
    • Incisura jugular
    • Tubérculo jugular



    Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.




    Planos craniométricos com relação ao occipital:
    • Lambda: onde há o encontro das suturas sagital e lambdóide
    • Astério: o encontro entre as suturas occipitomastóidea, parietomastóidea e lambdóide
      Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.













    Fonte: aula prática de anatomia com ossos reais por Emanuelly Júlia.



    PARTE ESCRITA FONTE: GRAY, Henry. Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988. 

    Grande atlas do corpo humano

    Livro: 

    quinta-feira, 22 de agosto de 2013

    Medicina Oral - Obtenção da história clínica ( parte III)

    Queixa principal


     O primeiro segmento na obtenção da história clínica é o registro da queixa principal. O paciente é questionado sobre o que o levou a procurar o consultório, tudo o que ele responde representa sintomas. Na medicina oral pode não haver queixa principal, se o profissional ou o higienista detectou a lesão. Quando o sintoma é notado, o clínico deve pedir a descrição do inicio do sintoma, se é agudo, crônico ou clínico, natureza da queixa e gravidade. Pode haver mais de um sintoma. Esse questionamento constitui uma parte da história clínica indicada como história da doença atual. Todas as queixas sintomáticas podem ser registradas em uma ficha clínica. Conforme esses dados são documentados, o clínico pode estar pensando em um possível diagnóstico compatível com os achados subjetivos. o diagnóstico clínico não é elaborado até a conclusão de toda a história clínica.  

    História médica

     A obtenção da história médica é o próximo segmento da história e exame físico. pois pode existir uma condição sistêmica associada coma queixa principal do paciente. Os exantemas comuns na infância e doenças infecciosas, tais como caxumba, sarampo, rubéola, e varicela, e assim por diante, são anotados juntamente com as vacinações relatadas, tanto na infância quanto tardiamente, na vida adulta.
     Devem ser registradas as hospitalizações, informações sobre a natureza da internação e qualquer procedimento cirúrgico que o paciente, no presente e no passado, anotando qualquer efeito adverso ou reação alérgica. Cada droga deve ser listada, assim como a dosagem e a via de administração diária. Medicamentos incomuns devem ser investigados, usado um livro de referência de medicamentos antes de estabelecer qualquer tratamento.

    quarta-feira, 21 de agosto de 2013

    Medicina Oral - Obtenção da Hítória clínica ( parte II )

    Abordagem do paciente

     O estabelecimento de comunicação com o paciente é uma das pastes mais importante no exame minucioso do paciente. Quando há uma relação favorável entre paciente e profissional, o paciente ao invés de ser um  espectador passivo será um cooperador participante no tratamento odontológico. Quando o paciente é submetido ao exame de cavidade oral geralmente fica apreensivo possivelmente suspeitando que está com câncer, síndrome da imunodeficiência adquirida ou outras doenças graves. O paciente que está com dor também pode ficar apreensivo e irritado por estar sofrendo e não ter um tratamento eficaz. Generosidade, tranquilidade, uma abordagem cuidadosa e honestidade precisam ser exercidas no principio. Quando o profissional estiver com o paciente deve tratá-lo como uma pessoa muito importante. Alguns pacientes geralmente estarão acompanhados, é prudente que você tenha uma conversa particular e informe sobre tudo o que for discutido, se a relação de tal não for prejudicial ao paciente. É óbvio que crianças necessitam da presença de seus pais ou responsáveis.

     Nesse momento deve-se questionar se o paciente está deixando a desejar em relação aos cuidados com a saúde e, de forma particular quando a algum tipo de abuso sexual, sendo prudente deixar a porta aberta ou manter o assistente na mesma sala de exame, principalmente quando o doutor é de sexo oposto ao do paciente.


    As informações podem ser obtidas de duas maneiras:

    1. O paciente completa um questionário antes da consulta. Nesse caso, durante o exame, o clínico avalia a história e interroga o paciente, acrescentando outras informações.
    2.  O doutor obtém a história por meio de um interrogatório direto do paciente, fazendo as anotações apropriadas a cada pergunta da anamnese.
    Sintomas: são impressões subjetivas sobre uma parte do paciente. Dor, desconforto, queimação, dormência, rugosidade e inchação.
    Sinais: são achados objetivos descobertos pelo clínico examinador.O pulso, pressão sanguínea, uma massa, úlcera, erosão, lesão branca, bolha, pigmentação, e lesão vermelha são todos sinais. Geralmente, os sinais da doença são detectados pela visualização, audição (auscutação), olfato e palpação dos tecidos.

    Fonte: Fundamentos da Medicina Oral, Sol Silverman, L. Roy Eversole, Edmond L.Truelove, 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.


    terça-feira, 20 de agosto de 2013

    Medicina oral - Obtenção da história clínica ( parte I )

    Introdução
    Etapas de uma abordagem eficiente:


    1° estabelecimento da comunicação

    2° verificação da queixa principal
    3° registro da história da doença atual
    4° história médica
    5° conduzir um exame físico completo

     A partir dessas etapas pode se ter os dados essenciais da história e exame físico, podem surgir muitas possibilidades diagnósticas. Estes dados podem ser compatíveis a vários processos patológicos, os que constituem o diagnóstico diferencial. Depois do diagnóstico essencial terá um processo de eliminação, questionamento da história e obtenção de testes laboratórios, clínicos, biópsia, estudo de imagens e outros exames clínicos adicionais. Depois de acumulados todos os dados essenciais e informação suficiente juntas iram determinar um diagnóstico definitivo. Se o diagnóstico definitivo não é evidenciado rapidamente o tratamento medicamentoso pode ser usado para determinar se algum benefício farmacológico é obtido.

    Fonte: Fundamentos da Medicina Oral, Sol Silverman, L. Roy Eversole, Edmond L.Truelove, 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

    Cabeça óssea


     O crânio é uma série de ossos articulados entre si com exceção da mandíbula. O crânio é formado por ossos chatos e irregulares.
     A mandíbula se articula com o temporal por uma articulação móvel-sinovial.

     Curiosidade: a forma de arco da mandíbula amortece forças de compressão ou impacto.

     Função do crânio primordialmente é abrigar e proteger o encéfalo, também aloja e protege as porções iniciais das vias aérea  e digestiva, bem como os órgãos de sensibilidade especial.

    Obs.: Possui aberturas para a passagem de nervos e serve de suporte para os dentes.

     Plano que orienta a posição do crânio é o plano orbitomeático -> é um plano horizontal da borda superior do meato acústico até a borda inferior da órbita esquerda.
     
    O crânio é divido em:
     
      Neurocrânio  que é formado pelo occipital, frontal, esfenóide, etmóide, temporais (2), e parietais (2). No total serão 8, 14 se contar com os ossículos do ouvido.
      Viscerocrânio que é formado pelo vomêr, maxilas(2), palatinos (2), zigomáticos (2), nasais (2), lacrimais (2), conchas nasais inferiores (2) e a mandíbula. No total serão 14.

      A quantidade e ossos da cabeça  vai ser de acordo com o critério de contagem, se contar com os ossículos do ouvido (bigorna, estribo e martelo) serão 28, porém se o não forem utilizados pelo critério de contagem só serão 22.

     Obs.: Na maioria dos livros só consideram 22.

     No crânio tem a díploe  que é  uma camada  de osso esponjoso entre as duas camadas de osso compacto, com uma lâmina externa e outra interna.

    Dá pra ver nessa imagem:
    Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.


    Na díploe tem os canais diplóicos que são ocupados em geral por veias diplóicas.

    Obs.: a díploe serve como um amortecedor de forças.

     A camada que reveste internamente o crânio é chamada endocrânio (não tem capacidade osteogênica) e externamente pelo pericrânio (pouca capacidade osteogênica).

    Obs.: o crânio tem cerca 85 forames.

     Crânio feminino: fragilidade dos relevos ósseos, os processos são mais tênues e mais lisos.
     Crânio masculino: é mais áspero, mais rugoso na superfície dos ossos frontal e occipital. Aspereza e rugosidade também no arco zigomático.

    Tipos de ossificações:

     Intramenbranosa: Frontal, parietal, parte escamosa do temporal, porção superior da parte escamosa do occipital, vômer, lacrimal, nasal, palatino, maior parte dos  processos pterigóideos e asas do esfenóide, zigomático, maxila e mandíbula.
     Endocondral: Maior parte do occipital, partes petrosa e mástóide do temporal, corpo e asas menores do esfenóide, etmóide, concha nasal inferior.

    Crânio neonatal: 

     As áreas membranáceas são chamadas de fontanelas ou fontículos. Se localizam em torno do parietal e são em número de seis. As ímpares são a fontanelas anterior (que é a maior) e a posterior, as pares  são as fontanelas esfenoidal emastóidea.

    Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

    Obs.: A expansão dos seios paranasais e a erupção dos dentes produzem grande surta de crescimento.

    Fonte: ANATOMIA APLICADA À ODONTOLOGIA,TEIXEIRA, LUCÍLIA MARIA DE SOUZA; REHER, PETER; REHER, VANESSA GOULART SAMPAIO. ANATOMIA APLICADA À ODONTOLOGIA. 2. ED. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2010.


    Mandíbula e temporal

    Recomendo:
    http://www.auladeanatomia.com/osteologia/temporal.htm
    http://www.auladeanatomia.com/osteologia/mandibula.htm

    Minha amiga Natália que achou e eu to postando aqui!
    Tem que complementar lendo pelo livro e vendo o atlas.