quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Medicina Oral - Obtenção da Hítória clínica ( parte II )

Abordagem do paciente

 O estabelecimento de comunicação com o paciente é uma das pastes mais importante no exame minucioso do paciente. Quando há uma relação favorável entre paciente e profissional, o paciente ao invés de ser um  espectador passivo será um cooperador participante no tratamento odontológico. Quando o paciente é submetido ao exame de cavidade oral geralmente fica apreensivo possivelmente suspeitando que está com câncer, síndrome da imunodeficiência adquirida ou outras doenças graves. O paciente que está com dor também pode ficar apreensivo e irritado por estar sofrendo e não ter um tratamento eficaz. Generosidade, tranquilidade, uma abordagem cuidadosa e honestidade precisam ser exercidas no principio. Quando o profissional estiver com o paciente deve tratá-lo como uma pessoa muito importante. Alguns pacientes geralmente estarão acompanhados, é prudente que você tenha uma conversa particular e informe sobre tudo o que for discutido, se a relação de tal não for prejudicial ao paciente. É óbvio que crianças necessitam da presença de seus pais ou responsáveis.

 Nesse momento deve-se questionar se o paciente está deixando a desejar em relação aos cuidados com a saúde e, de forma particular quando a algum tipo de abuso sexual, sendo prudente deixar a porta aberta ou manter o assistente na mesma sala de exame, principalmente quando o doutor é de sexo oposto ao do paciente.


As informações podem ser obtidas de duas maneiras:

  1. O paciente completa um questionário antes da consulta. Nesse caso, durante o exame, o clínico avalia a história e interroga o paciente, acrescentando outras informações.
  2.  O doutor obtém a história por meio de um interrogatório direto do paciente, fazendo as anotações apropriadas a cada pergunta da anamnese.
Sintomas: são impressões subjetivas sobre uma parte do paciente. Dor, desconforto, queimação, dormência, rugosidade e inchação.
Sinais: são achados objetivos descobertos pelo clínico examinador.O pulso, pressão sanguínea, uma massa, úlcera, erosão, lesão branca, bolha, pigmentação, e lesão vermelha são todos sinais. Geralmente, os sinais da doença são detectados pela visualização, audição (auscutação), olfato e palpação dos tecidos.

Fonte: Fundamentos da Medicina Oral, Sol Silverman, L. Roy Eversole, Edmond L.Truelove, 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.


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